À Noite

Amo o infinito, ó, eu amo aurora,

este universo e à fria soledade...

Como amo esta vida que aflora,

à tristeza, quando vibra à saudade.

O meu peito, uma dor, por dentro, sente,

uma dor e esta ânsia...

Quando soas no presente,

os sinos lindos da infância.

Meu amor, quando se fores, outra vez n'alvorada,

ficará, os arvoredos e à estrada,

e um profundo sentimento...

Nascerás em mim silente,

ao lembrares novamente,

cada um destes momentos.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 17/01/2019
Reeditado em 25/01/2019
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