A ESTRANHA

Aprendi desde cedo a amar errado;

Sempre exagerada, medida extrema

Estranhamente vivendo um dilema,

Carregando o peso dum grande fardo

Perco-me na imensidão do Sentir...

Viajando em versos ainda não escritos

Palavras nascidas dum amor maldito,

Que em meus olhos tristes veio a emergir

Em forma de lágrimas insípidas e mudas

Deixando em meu peito uma dor aguda;

Na face as sombras duma alma estranha

Do amor, eu fui desgarrada ainda criança,

Sonhos esmagados de falsas esperanças

Vejo-me perdida no reflexo irreconhecível

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 11/01/2019
Reeditado em 12/01/2019
Código do texto: T6548584
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