A ESTRANHA
Aprendi desde cedo a amar errado;
Sempre exagerada, medida extrema
Estranhamente vivendo um dilema,
Carregando o peso dum grande fardo
Perco-me na imensidão do Sentir...
Viajando em versos ainda não escritos
Palavras nascidas dum amor maldito,
Que em meus olhos tristes veio a emergir
Em forma de lágrimas insípidas e mudas
Deixando em meu peito uma dor aguda;
Na face as sombras duma alma estranha
Do amor, eu fui desgarrada ainda criança,
Sonhos esmagados de falsas esperanças
Vejo-me perdida no reflexo irreconhecível