Kriptonita

No próximo ano, quero a simplicidade da vida

Andar descalço na grama e colher uma flor

Pular o muro, encontrar meu grande amor

Pegar a mochila, sair sem destino, esquecer a lida

Quero esquecer a rigidez e dar uma fugida

No próximo ano, vou dizer e sentir, das coisas o valor

Vou fazer um ano sabático, no meu interior

Vou respirar fundo e contar os passos querida

No próximo ano, vou me entregar ao desejo ardente

Pois, sei que a vida é curta e finita

Meu sentimento é guerreiro, mas o destino é valente

Minha fraqueza é atraente, ela é kriptonita

Esse ano, não foi com nós dois, conivente

Depois do beijo, que a palavra "adeus" não seja dita