AUTO RETRATO
“ (Virá) a hora em que direis: Que importa a minha virtude? Ainda me não enervou. Como estou farto do meu bem e do meu mal. Tudo isso é pobreza, imundície e conformidade lastimosa!’
F.Nietzsche.
Se eu pudesse sair do quadro onde estou,
E soubesse quem foi meu primeiro pintor,
E que tipo de tintas usou para me compor,
Talvez descobrisse quem realmente sou.
Fosse eu o observador e não o observado,
Tendo do meu “eu” pelo menos uma pista,
Não ser um quadro, e sim o próprio artista,
O produtor e não somente o seu resultado;
Eu poderia dizer que sou um ser bem real,
Sem me fartar da minha virtude e bondade,
Nem me cansar do meu bem e do meu mal.
Se todos somos quadros feitos por alguém.
Como poderemos reivindicar autenticidade,
Se quem nos pintou é uma cópia também?
“ (Virá) a hora em que direis: Que importa a minha virtude? Ainda me não enervou. Como estou farto do meu bem e do meu mal. Tudo isso é pobreza, imundície e conformidade lastimosa!’
F.Nietzsche.
Se eu pudesse sair do quadro onde estou,
E soubesse quem foi meu primeiro pintor,
E que tipo de tintas usou para me compor,
Talvez descobrisse quem realmente sou.
Fosse eu o observador e não o observado,
Tendo do meu “eu” pelo menos uma pista,
Não ser um quadro, e sim o próprio artista,
O produtor e não somente o seu resultado;
Eu poderia dizer que sou um ser bem real,
Sem me fartar da minha virtude e bondade,
Nem me cansar do meu bem e do meu mal.
Se todos somos quadros feitos por alguém.
Como poderemos reivindicar autenticidade,
Se quem nos pintou é uma cópia também?