UM OLHAR NOTURNO
Há um mundo lá fora; eu, na varanda,
Com o olhar abstrato no universo,
Estrelas convidam para a ciranda,
Mas, o meu olhar continua disperso.
Tento reinventar o meu próprio mundo,
Tento ser o sustentáculo do meu show.
O tempo passa... Segundo a segundo,
Eu; Já nem sei quem sou; ou para onde vou.
A varanda em mim; minhas mãos no rosto,
O vento sopra forte e nem é agosto,
O gosto amargo da dor me devora.
O coração angustiado pede perdão,
A dor o ignora, não lhe dá atenção,
Sob a luz das estrelas minh’alma chora.
Há um mundo lá fora; eu, na varanda,
Com o olhar abstrato no universo,
Estrelas convidam para a ciranda,
Mas, o meu olhar continua disperso.
Tento reinventar o meu próprio mundo,
Tento ser o sustentáculo do meu show.
O tempo passa... Segundo a segundo,
Eu; Já nem sei quem sou; ou para onde vou.
A varanda em mim; minhas mãos no rosto,
O vento sopra forte e nem é agosto,
O gosto amargo da dor me devora.
O coração angustiado pede perdão,
A dor o ignora, não lhe dá atenção,
Sob a luz das estrelas minh’alma chora.