AI DE TI
Ai de ti, povo infame e miserável!
Não vês a imensidão do desatino?
Pagarás por seres tão deplorável!
Arruinando tua vida e teu destino.
Ai de ti, povo cheio de hipocrisia!
Não vês teu caminho tão desgraçado?
Pagarás por tão grande teimosia!
Insistindo num erro do passado.
Outrora caminhavas tão pomposo,
Ufano de teus feitos magistrais,
Alegre, retumbante, majestoso.
Hoje trilhais caminho tenebroso,
Às escondidas feito os marginais,
Derrocando-se de vez, desastroso.
(EDUARDO MARQUES, 18/09/18)