Há beleza na feiura?
O feio impulsiona o poeta ao que é belo,
para que a beleza possa vir ao mundo,
desde o raio de sol em fios de cabelo
ao que há de recôndito e de mais profundo
no que há para ser dito no que é bonito,
porque só a beleza irá salvar o mundo,
porque o que é belo é feio quando é imundo,
porque o que é belo é feio quando apenas rito,
mas o hábito do feio faz temer o belo,
e o raio de sol foge até do cabelo,
e o que é belo só existe em compartilhamento,
com cada um na sua sem forçar anelo,
com o rosto sereno sem aflição ou apelo,
sem conspurcar o belo com qualquer tormento.
O feio impulsiona o poeta ao que é belo,
para que a beleza possa vir ao mundo,
desde o raio de sol em fios de cabelo
ao que há de recôndito e de mais profundo
no que há para ser dito no que é bonito,
porque só a beleza irá salvar o mundo,
porque o que é belo é feio quando é imundo,
porque o que é belo é feio quando apenas rito,
mas o hábito do feio faz temer o belo,
e o raio de sol foge até do cabelo,
e o que é belo só existe em compartilhamento,
com cada um na sua sem forçar anelo,
com o rosto sereno sem aflição ou apelo,
sem conspurcar o belo com qualquer tormento.