SONETO DA IMPUNIDADE

prisioneiros de nossas próprias vidas

tanta violência e barbárie nos revolta

chagas abertas, sangrentas feridas

o crime e o descaso batendo à nossa porta

viramos escravos de um tempo sem perdão

sem liberdade, nos refugiamos em nós mesmos

só vemos morte, covardia, desalento, destruição

a vida banalizada, os jovens perdidos, a esmo

onde se refugiou a piedade humana?

onde foi parar a solidariedade, a paz?

o homem não vê que a si próprio engana

queremos ser seres livres, basta de impunidade

atos impensados são para seres irracionais

ajamos com consciência, violência nunca mais!

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 06/09/2018
Código do texto: T6440938
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