A SAUDADE ENCOSTADA NA PORTEIRA

Quando passo na curva dessa estrada

Eu relembro do brilho em teu olhar

O perfume em fragrância incomparada

Teus cabelos e o vento a embalar

Despedi-me num beijo, e o acenar

Do “até breve” pra mim foi “um adeus”

Eu depressa queria ali voltar

No desejo de estar nos braços teus.

Esse amor inda hoje eu te propunha

E essa curva da estrada é testemunha

De ter visto ali o quanto amei

Hoje eu vejo ao subir essa ladeira

A saudade encostada na porteira

Relembrando o amor que ali deixei.

Thiago Alves

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 08/08/2018
Reeditado em 01/02/2019
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