Elo perdido
Não querer pôr defeito projeta o imperfeito
para além da esfera da percepção,
e esse é o grande mal da idealização
da noção de beleza que há dentro do peito,
que assim fica intocável pela garatuja,
sem compreender o que de fato acontecido
ter vindo de repente e a aborrecido,
sem que ninguém se explique e inclusive fuja,
no espaço em que o certo e o errado são fundidos,
como ocorre agora no exato momento
em que dor fabricada não faz nenhum sentido,
como não fazem hoje alguns tempos idos,
como não faz mais hoje o mesmo tormento,
continuando a fazer somente elo perdido.
Não querer pôr defeito projeta o imperfeito
para além da esfera da percepção,
e esse é o grande mal da idealização
da noção de beleza que há dentro do peito,
que assim fica intocável pela garatuja,
sem compreender o que de fato acontecido
ter vindo de repente e a aborrecido,
sem que ninguém se explique e inclusive fuja,
no espaço em que o certo e o errado são fundidos,
como ocorre agora no exato momento
em que dor fabricada não faz nenhum sentido,
como não fazem hoje alguns tempos idos,
como não faz mais hoje o mesmo tormento,
continuando a fazer somente elo perdido.