SONETO POEMETO
O que chamas paixão
É deveras verdade
Manifestada em desejos
Aflorando por tuas faces.
Arquejas teu peito em frêmitos
De calores incontíveis, e pelo ventre,
A camisola se enrola no suor
Que transborda da bela epiderme.
Teus perfumes sutis enebriam
Teu próprio nariz com o lascivo
Odor deste amor narciso.
E entre afagos e encantos trago e
Partilho contigo estes momentos;
De enleio, de beijos e sentimentos.