“SÓ NÂMBULO”
Sonhei um sonho sonhado
Que nele o sono não vinha
Na noite, um sol apagado
No céu a sombra era minha
Abri então a sombrinha
Fechei no escuro a boate
Plantei a sorte que tinha
Colhi mais água no mate
Matei a morte de susto
Sustei o cheque no banco
Botei a boca no busto
E a mão na beira do flanco
E se só em sonho eu degusto...
Peguei o sono – no tranco.