6687-SONETO À VERDADE: LXIV-ELIMINAR O DELINQUENTE-OPÇÃO EXTREMA - Noneto-Poético Nº 112-Soneto - Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil

6687-SONETO À VERDADE: LXIV-ELIMINAR O DELINQUENTE-OPÇÃO EXTREMA

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Noneto-Poético Nº 112-Soneto nº 6.687

Interação com Klinger Sobreira de Almeida

Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil

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Jornal de hoje traz lugar central,

bem isolado, para o mal conter...

Dentro da loja o tiro foi fatal,

pois assaltante quis "matar/morrer".

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Tinha um revólver, em parte, bem frontal

junto à cliente "em choque" e a tremer!

Policiais do Mundo no local

cumprem a ordem, por dever legal.

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Atirador de Escol do BOPE tem

tática própria e vê sinal de alerta,

quando o porta-voz, nada mais detém...

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A solução do SNIPER gera esquema

para salvar REFÉM, o BOPE acerta:

_Resta à POLÍCIA usar a ação extrema.

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"O DEVER é obrigação moral, cívica e o mais

belo galardão da razão, na Lei da VIDA.”

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(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes na

4ª, 6ª, 8ª e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE;

Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:

CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5

instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D;

9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.

(Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético

recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva

no 14º Verso (Último do segundo terceto).

Belo Horizonte, MG, 6 de junho de 2018.

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Email:clubedalinguaport@gmail.com

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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6357403

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MENSAGEM 64 DO CRONISTA

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Prezados confrades e confreiras,

É dever da polícia atuar, com profissionalidade, em defesa da população. As técnicas e táticas que utiliza em seu mister se coadunam com as ondulações, às vezes dramáticas e violentas, da vida comunitária, mormente nos grandes centros urbanos: assaltos, extorsões, estupros e insensatez de toda ordem.

A utilização do atirador de escol só é possível em situações extremas, quando em defesa da vida de uma ou mais vítimas, a única alternativa é a eliminação do facínora agressor.

A polícia que se prima pelo profissionalismo dispõe desse recurso. Só o utiliza como argumento derradeiro. Um caso recente, em Belo Horizonte, inspirou o tema LXIV da série Rastreando a Verdade: ELIMINAR O DELINQUENTE→Opção Extrema.

Saudações Rosianas,

Klinger Sobreira de Almeida – Cel PM Ref

Presidente ALJGR/PMMG

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Rastreando a Verdade(LXIV)

ELIMINAR O DELINQUENTE→Opção Extrema

Há anos, quando ainda residia em Salvador-BA, acompanhei pela televisão um quadro dramático no Rio de Janeiro. Assaltante, pilhado em flagrante, fez refém a proprietária de uma farmácia, mantendo-a imobilizada com uma gravata. Carregava uma granada e ameaçava explodi-la caso a polícia se aproximasse.

Situação melindrosa. Polícia tentando negociar, por mais de três horas, mas em vão. Marginal estava transtornado. As câmeras de hábil cinegrafista mostravam, pelo semblante e gestos do facínora, que a granada seria detonada. E se o fosse, morreria a vítima e seu algoz, como também outros poderiam ser atingidos.

Então, no momento crítico, quando mais nada poderia ser feito, o assaltante caiu. Tiro fatal na cabeça. Os policiais, em golpe instantâneo, ampararam a refém e recolheram o artefato. A multidão aplaudiu.

A policia postara, estrategicamente, um sniper (atirador de escol) do BOPE que, em situação derradeira, mediante comando, atirou, visando o salvamento da refém.

Dois dias depois, lendo o A TARDE, jornal de grande circulação, deparei-me com artigo em que um médico censurava a ação. Para ele, o assaltante era uma vítima da sociedade, e polícia, mesmo para salvar a refém, não tinha o direito de matá-lo.

Perplexo com a opinião insensata, redigi um texto repudiando o posicionamento ingênuo do articulista. Esclareci que a utilização do sniper constitui recurso tático adotado pelas melhores organizações policiais do mundo. Trata-se de tática que exige técnica apurada: seleção e treinamento intenso do atirador de escol; armamento adequado e munição especial, ajustada em sua carga de projeção. O atirador só entra em ação mediante ordem do comandante da operação. É opção extrema para salvar vítimas em potencial. Estrito cumprimento do dever legal, que valoriza a vida da pessoa ou pessoas inocentes subjugadas pela ferocidade de delinquentes.

O artigo, com endereço de e-mail, publicado no A TARDE, em destaque, na mesma sessão que acolhera o anterior, teve excelente recepção. Recebi congratulações, e a defesa da ação policial, ao contrário do que pregara o antecessor, propagou-se unânime. O povo entendia que, naquela situação, não cabia outra alternativa.

Veio-me à mente esta lembrança, quando leio, em 6 do corrente, a notícia encimada pela manchete: ASSALTANTE QUE FEZ REFÉM NA AVENIDA PARANÁ É MORTO POR SNIPER DO BOPE. Detalhando o evento, o porta-voz da PM esclareceu que o BOPE encetara negociação por quase duas horas tentando dissuadir o assaltante que apontava o revólver para a cabeça da refém, cliente de uma loja, no centro da cidade. O negociador percebeu que o marginal atiraria quando este, falando com a mãe pelo celular, declarara que “deveria pedir desculpa pela burrada que estava fazendo, pois ia matar e suicidar-se; não se entregaria”.

Restou à polícia, para salvar a inocente vítima, a solução do sniper. Tombado o infeliz facínora, a refém, em choque, foi socorrida, e o povo aplaudiu a correta ação. Em suma, o BOPE, na condução do problema, demonstrou, à exuberância, elevada profissionalidade. E isto é uma garantia para a população.

Klinger Sobreira de Almeida – Mil. Ref/Membro ALJGR/PMMG

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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2018/06/soneto-verdade-lxiv-eliminar-o.html

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Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 06/06/2018
Reeditado em 15/10/2018
Código do texto: T6357403
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