PRISIONEIRO DESTE AMOR

Por que fingir que é dor a dor que sinto,

Se mesmo que a fingisse a teria?

O gosto amargo deste absinto,

Só num hausto seu eu morreria.

E o homem que tu amavas foi extinto,

No vago da expansão da terra fria,

Que é a alma de mulher, um labirinto

De pura dor amarga e agonia.

Oxalá, eu fingisse este amor!

Então, eu dominaria o espírito dela,

E salvaguardaria meu frágil coração.

Mas facilmente cedi ao seu fulgor,

Vi o meu ser aprisionado a ela,

E ela lançou-me numa prisão.

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 01/04/2018
Reeditado em 01/04/2018
Código do texto: T6296503
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