Ela!
Era assim uma menina tão cheia de vida
Assim era ela na sua viva adolescência
A juventude lhe trouxe ativa a surpresa
A maternidade precoce com a decência
Mas logo caiu nas garras da demência
Em que a substância tóxica lhe dissipa
Anos de droga de todo tipo, veemência
De pensar que não se viciara, à desdita
E assim daquele rosto belo a dormência
Restou apenas um emblema do que fora
Mas seu triste sorriso e pouca eloquência
Em meio a tantos sofrimento num triste dia
Envolta ao ambiente inóspito a orverdose
Morreu aquela mulher, mas um anjo acolhia !