Ela!

Era assim uma menina tão cheia de vida

Assim era ela na sua viva adolescência

A juventude lhe trouxe ativa a surpresa

A maternidade precoce com a decência

Mas logo caiu nas garras da demência

Em que a substância tóxica lhe dissipa

Anos de droga de todo tipo, veemência

De pensar que não se viciara, à desdita

E assim daquele rosto belo a dormência

Restou apenas um emblema do que fora

Mas seu triste sorriso e pouca eloquência

Em meio a tantos sofrimento num triste dia

Envolta ao ambiente inóspito a orverdose

Morreu aquela mulher, mas um anjo acolhia !

Reijane Brasileiro
Enviado por Reijane Brasileiro em 23/02/2018
Reeditado em 26/07/2018
Código do texto: T6262229
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