O CORAÇÃO DO POETA

Amarga dor da saudade em um coração que chora,

Como o vento triste e saudoso que açoita levemente

As folhas dos arvoredos onde um poeta tristemente

Lamenta o adeus de sua amada... Melancólica hora!

Não quis o atroz destino que um lindo sonho de amor

Se fizesse iluminar no caminho dos amantes...

Onde felizes passariam como estrelas radiantes,

Na frugalidade de momentos se amando com fervor.

Olhando para o infinito num nostálgico pôr-do-sol,

Esvai-se a esperança como o Sol detrás dos montes,

Enquanto o coração do poeta a noite vai abraçando...

Pássaros noturnos piam e gorjeiam já depois do arrebol...

Envolto de sentidas emoções, olhando para o horizonte,

O poeta em sua amada, ali triste vai pensando...

21/02/2018.

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 21/02/2018
Reeditado em 22/02/2018
Código do texto: T6260631
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