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Dentro de meu coração prisioneiro

Bate a vontade que tenho de fugir...

Para algum lugar, de onde eu não possa sair

E que ninguém ouça o meu grito derradeiro!

 

Dentre minhas entranhas, um gemido presente

Em que prevalece o teor de minha essência...

Que não consigo expor, à extrema impaciência

Elo rompido, entre a razão e o inconsciente!

 

Falta-me algo, que não sei de onde virá

Se, acaso, é o sentimento irreverente

Que acorrenta os meus sonhos adormecidos!

Para livrar-me do longevo e empedernido

Sofrimento, que aprisiona a minha mente,

E não consigo tirá-lo de onde ele está!

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