Reflexões
Edir Pina de Barros
O tempo passa tão depressa e tudo
muda. Somente a morte permanece
a mesma andeja – a vida é sua messe -
portando alfanje imenso e tão sanhudo.
Dama que veste luvas de veludo
visita a todos, de ninguém se esquece,
jamais escuta súplicas ou prece,
contra seu golpe não existe escudo.
Apesar dela em tudo a vida medra,
em mim, em ti, em cada vão de pedra,
cerrado, pantanal, rio, floresta.
O seu poder não é tão grande assim
pois não consegue à Vida por um fim
como o passar dos séculos atesta.
Edir Pina de Barros
O tempo passa tão depressa e tudo
muda. Somente a morte permanece
a mesma andeja – a vida é sua messe -
portando alfanje imenso e tão sanhudo.
Dama que veste luvas de veludo
visita a todos, de ninguém se esquece,
jamais escuta súplicas ou prece,
contra seu golpe não existe escudo.
Apesar dela em tudo a vida medra,
em mim, em ti, em cada vão de pedra,
cerrado, pantanal, rio, floresta.
O seu poder não é tão grande assim
pois não consegue à Vida por um fim
como o passar dos séculos atesta.