UM VIVER DE CONTRADIÇÕES

Contemplo estático, o passado, das minhas ações...

Assisto a um filme confuso, sem enredo definido.

É um viver de óbices de repetidas contradições,

Às vezes, vejo-me no meu próprio caminho, perdido.

Tive momentos de encanto, amor e de doces venturas,

Mas, não sei o porquê, de sempre ocorrer uma interrupção,

Nunca consegui arriscar-me a vencer, usando de aventuras,

Eu sentia, a todo instante, a presença de amor no coração.

Eram a fé, as desventuras, a tristeza, a alegria e o amor,

Os componentes desse viver complexo de contradições,

Há um uma luta incessante, sem o vencido ou o vencedor...

Não encontro outra opção para minimizar essa nostalgia,

Senão pedir inspiração ao Deus da bondade e do amor,

Para que eu possa transformar em oração a minha poesia.

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 25/08/2007
Código do texto: T623795