Soneto Etílico

Eu vejo um copo vazio a minha frente

Minha mesa rodeada de cadeiras

Eu bebi tudo vinho whisky e cerveja

E ao meu lado as últimas saideiras!

Quero sair, mas alguém logo aparece

São amigos indo e vindo a todo instante,

São companheiros, amigos de boemia

Pedem uma, viram o copo e vão adiante!

O forte odor da fumaça me entorpece

Se é noite ou se é dia não importa

Seja o que for a bebida me aquece...

Aspiro etílico e a vida em ato insano

Não vejo o sol a lua nem mesmo estrela

Bebo o tempo a cada gole me engano...