Ampulheta
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No meu tempo...
E eu, com os ouvidos atentos
Curioso ouvia o discurso charmoso
Dos já amadurecidos!
Iniciei aventuras em minha fantasia,
Visitei montanhas, desertos, cativeiros!
Me perdi em minhas próprias estórias,
ora vividas, ora inventadas, horas contadas.
E nessa imaginação prismada
Já confudi minhas cores com as tuas,
Minhas estórias nas tuas e meu corpo no teu!
No meu tempo...
O mundo é sólido, frio, monstruoso,
Mas, no meu tempo, há só fantasia!