MEUS PENSAMENTO SEM ABRIGO
Quão longínquo vão meus pensamentos,
Sem meu querer nem meu consentimento,
Atravessam fronteiras alem da imaginação.
Meus pensamentos voam sem rumo nem direção
Ás vezes inocentes ou de maneira atrevida,
Procurando abrigo, procurando guarida,
Em busca de asilo, em busca de proteção.
Vagueiam os meus pensamentos em vão.
Sem encontrar lugar onde se esconder,
Terminam não encontrando em que se envolver
Após andar inutilmente, por este mundo a esmo,
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Recolhe ao lugar de origem, a mim mesmo,
Voltando ao meu peito já tão sofrido
De onde eles nunca deveriam ter saído.
João Pessoa-PB,14/11/2017
Francisco Solange Fonseca