Sete Laços
Punhos cerrados, correntes e chicotes,
O facão fincado reluzia sob o chão.
Chapéu de preto, capas e pinotes,
Zé dos Sete Laços aconselhou-me o sermão.
Manuseados atabaques caem na festa,
O batuque é forte, típico do Candomblé.
Lá fora à fumaça exala, cheiro pela fresta,
Chuva cai, garoa fina... Energia, Asé.
Pescador mandando salve no terreiro,
Na garrafa, meio quarto da caninha.
Risca fósforo, acendendo o palheiro.
De prosa em prosa, come peixe e farofa...
Caipira antigo, jamais soube da marinha,
Amante, chapéu de mato e palhoça.