SONETO SENHORA GUERRILHA

Tu criastes, a minha criança solitária,

Como quem cria amor em um plantio,

Rugas, por teu rosto emana igualitária,

Aspirante, abraçou as dores e calafrios.

Senhora Guerrilha fumaça o cachimbo,

Embala-se, à rede estrelar em clamores,

Varrendo a poeira do quintal me limbo,

Limites, estradas, não acaba os amores.

É o amor afável privilegiando o campo,

Cultivando, a ceia que virara prantos,

Teus braços fortes, porteira o umbral.

Acolhe-me, nos perigos de todo o mal...

Carregas sob o busto, és tua família,

Nessa canção saúdo-te, Senhora Guerrilha.

Wesley Moraes
Enviado por Wesley Moraes em 24/10/2017
Código do texto: T6152174
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