SONETO SENHORA GUERRILHA
Tu criastes, a minha criança solitária,
Como quem cria amor em um plantio,
Rugas, por teu rosto emana igualitária,
Aspirante, abraçou as dores e calafrios.
Senhora Guerrilha fumaça o cachimbo,
Embala-se, à rede estrelar em clamores,
Varrendo a poeira do quintal me limbo,
Limites, estradas, não acaba os amores.
É o amor afável privilegiando o campo,
Cultivando, a ceia que virara prantos,
Teus braços fortes, porteira o umbral.
Acolhe-me, nos perigos de todo o mal...
Carregas sob o busto, és tua família,
Nessa canção saúdo-te, Senhora Guerrilha.