OS VULCÕES
Nesse mar de discórdia, em que vives...
O santuário dos apóstolos, em clamor.
Dai-nos graças! santificas, as origens,
Choras! Prantos! Mesa pobre, redentor.
Sedenta passarela, aos fulgores, tu exiges!
O perpétuo desamor, nas ondas, se foram...
Dentre rochas seculares, rabisco as marquises,
Versos órfãos, e rosas mornas, que morram!
Paira na tarde, sonhos vivos persistem,
No calabouço ardente que eterniza os vulcões,
Amarelado das lavas, circulam em vivas,
Trazendo-me lampejos nas escuridões.
Mergulho a caneta, o meu poema nas perifas,
Encanta o lavrador, na roça, dos sertões.