A BAILARINA
Bailarina, pulsa tua arte no meu peito
Aquele que encontraste fragilizado,
Percorre caminhos, contra os leitos,
Desta teatra maestria ópera ao lado.
Dança-lhe feito amores prelúdios
Versando sobre as tubas da valsa,
Encena quadrilha, cantigas e danças
Levanta antigo castelo, das traças.
Faz-me jardins, - de pétalas e rosas
Rega-me desta escuridão passageira
Inspiração, de meu soneto e prosa.
Africanizas, o Milton em soles inteiros
Declama-me em templos fechados,
Oh, artista minha de sorrisos faceiros.