Soneto de amor III
Num sonho, inebriada, sussurrei
Teu nome, baixinho, à noite errante:
Era meramente caso distante,
Um caminho que sei tudo que errei.
Um grilo cantava nas horas frias,
Asilado marcando seu destino...
Julguei-me ser novamente um menino
Para quem os sonhos levam os dias...
Por assim, levantei ao amanhecer,
Fazia um sol quente de se ver,
E fui ao trabalho com pão e café.
Talvez as aves caçassem o azul,
Talvez fossem do norte para o sul,
Que me vi, sem vento, voando a pé!...