Só quando... Só quando a terra dorme solitária; quando se ergue no céu, tão branca, a lua... E quando o vento geme uma doce ária; e nas ramas — da parreira — o som flutua...
Só quando o orvalho molha o verde prado; quando o regato manso enfim soluça... E quando a ave da noite e seu trinado ecoa — na janela tu debruça...
E a olhar o céu estrelado tu me buscas... A insônia deixa os sonhos ao relento como uma confissão na aurora brusca...
Inspira-te o luar no firmamento. Teu poema é uma pérola que ofusca quando me vem trazê-la o som do vento...
( DO MEU LIVRO DE BOLSO: SONETOS PARA UM AMOR)
IMAGEM: google
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 10/06/2017
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