DE POESIA EU PRECISO (soneto)

De poesia é o que eu preciso

Da tua quimera e mais nada

Galgar a rota de sua escada

Sem vestir-se do ser narciso

A poesia é muito mais amada

Prazer d'alma, pouco ao juízo

Volteios de ilusão no paraíso

Da ficção, com lira misturada

Só preciso de poesia, teu guizo

Inspiração, silêncio, a tua pitada

Cheios de acordes e improviso

Poesia é tal qual uma estrada

Do fado vendado e impreciso

Que nasce da faúlha inspirada

(de poesia eu preciso!...)

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

2017, junho

Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 03/06/2017
Reeditado em 30/10/2019
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