Pausa

Pare de me perseguir,

dentro de mim,

dentro do meu elo vacilante,

ante migalhas persigo esse amor.

Porém, se eu desistir,

se morrer de sede do seu beijo

vou suplicar uma queixa estranha e vil,

será meu último fraquejo.

Sou musa dos seus poemas,

por entre tantos olhos negros,

ainda enxergo teu olhar...

essa pausa explícita e dolorida

só torna meu sofrer mais cego

e minha vida mais sentida.

roxie
Enviado por roxie em 08/08/2007
Código do texto: T598010