Não espere chegar minha partida
Para o beijo ou carinho proferir!
Nem o desespero tentando, proibido
Na hora do adeus em que eu partir.
Se fel na tua boca é amor traduzido,
A carência ao meu ser faz-se sentir!
Com o teu viver me consegues punir
Sem tuas palavras chegarem ao meu ouvido!
Na dor sentida em um peito ofendido
Não tem forças nem meio para traduzir!
Induzir ao amargor e ver-se vencido.
Batalha afinal de o herói haver perdido;
Com doces palavras não venha iludir,
E na hora do adeus meu corpo deixar vencido!
Barrinha 24 de abril de 2017
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