NA CONTRAMÃO DOS SENTIMENTOS
Pensamentos difusos
Confusas reflexões
Desapertam os parafusos
De tantos corações
As palavras ficam soltas
Envoltas a tudo o que lhe é incerto
As tuas ideias em reviravoltas
Estão presas à poeira do ego deserto
Na contramão dos sentimentos
Paro e penso e digito: é ridículo!
Não há serenidade nos infelizes intentos
Há os que deles escolheram ser discípulo
Discípulo da fria incompreensão
Não aprenderam eles ter o amor no coração.
(Simone Medeiros)