SONETO PELO CERRADO

Andei pelas ruas do cerrado

Sangrei em ferpas áridas

Chorei as saudades já idas

Procurando tino no fado

Cheguei e tive partidas

Também fui denodado

Bati a porta do agrado

E nos desagrados feridas

Do sonho, pouco foi tirado

Da felicidade mais lidas

Contente, sonho acordado

Então, fiz morada nas vidas

De vestes velhas, aprendizado

As arranharas, são queridas!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Fevereiro, 15 de 2017 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 15/02/2017
Reeditado em 29/10/2019
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