RUDE SAUDADE...
Oh imensa e tirana dor que me habita!
Porque assim me tomastes de repente?
Por quê? Dizei-me sou, pois, inocente...
E tu, rude saudade, em meu peito grita!
Ingrata, deixas que traga a alma aflita...
Banhe-me o rosto, em lágrimas dolorosas!
Tornaram-se frias, as noites calorosas...
Dói a solidão, mas qu’eu nunca desista!
De tê-la em meus braços, serena... Risonha!
De ser chamado (por ti) meu amor eterno...
Sanar a dor que me fez da vida um inferno!
E desfrutar os prazeres do amor absoluto...
Semear o amor e... Colher (dele) os frutos...
Far-se-á alegre minh’alma... Ora tristonha!
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 08/02/2017.