6238-INVERSÃO 31-B DE VALORES NA CORRUPÇÃO Noneto-Poético-Teatral Nº 61-Soneto - Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*) Interação com Klinger Sobreira de Almeida

6238-INVERSÃO 31-B DE VALORES NA CORRUPÇÃO

Noneto-Poético-Teatral Nº 61-Soneto nº 6.238

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Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)

Interação-interpretativa da reflexão de

Klinger Sobreira de Almeida:

Caos no Sistema Prisional- (I)

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A ideologia está plantada:-É fato;

tanto dinheiro compra até o PODER;

corrompe fácil, nesta tecla bato,

paradoxal "escola", sem SABER!

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Na corrupção não há valor sensato;

foge à verdade e o crime faz crescer;

a "delação" espalha a dor a jato...

Tanta maldade:_É difícil crer!

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A "Lava-Jato" espanta e chega à morte!

Cadeias cheias, normas...sem "Sistema"

-Falta à Nação, bom líder, firme e forte.

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Povo reclama "em prol" da ação penal:

-Quer segurança, ordem, voz, esquema...

Lei Prisional está em CAOS TOTAL.

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Belo Horizonte,MG, 24 de janeiro de 2017.

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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5891940

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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//

na 4ª, 6ª, 8ª; e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;

Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:

CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas

5 instrumentos musicais apenas.

SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.

(Noneto musical criado por Villa Lobos)

(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)

Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).

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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5891940

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CAOS DO SISTEMA PRISIONAL (I)

– Realidade Fática e Suas Raízes –

A geração dos anos 50 conviveu com as inesquecíveis crônicas de Stanislaw Ponte Preta. Observador profundo, crítico e sarcástico, o cronista criou a famosa FEBEAPA – Festival de Besteiras que Assolam o País, que, de um lado, assombrava os políticos e os administradores estultos e, de outro, fazia aflorar a indignação popular. Relembrando as “besteiras” daquela época, desfiadas semanalmente, e situando-as, em comparação, no cenário contemporâneo, constatamos que eram pequenos deslizes diante do quadro de cinismo, corrupção, leviandade e depravação moral que hoje permeia, desde o topo, a vida brasileira.

Um dos ângulos do caos: Sistema Prisional – que veio se edificando gradativamente nos últimos 30 anos. O legislativo enredou-se em falácias e criou normas processuais e de execução penal permissivas: o delinquente, premiado por roubar, matar, estuprar e traficar, erigiu-se alvo de toda a benignidade. Em regra, fica livre. Se a polícia o agarra, a prisão, em face das leis benevolentes, não tem eficácia. Acaso o destino lhe reserve o presídio, adentra no domínio pleno do crime organizado. Passa a compor a tropa dos fora da lei: de “soldado a comandante”.

Movimentando bilhões de dólares, num enlace internacional, a cúpula do crime organizado – PCC, CV, FDN e outras siglas acessórias – tanto fora como dentro dos presídios, domina espaços geográficos inacessíveis ao poder público; estabelece o eixo logístico para ingresso em território nacional de uma avalanche de armamento sofisticado e tóxico; planeja e controla os eventos criminosos de vulto que abastecem o “caixa”, atemorizam a população e emparedam a polícia; estrutura as vertentes da corrupção: cooptação de políticos, compra de consciências venais, lavadouros de dinheiro. Nessa trajetória, programa a eliminação dos que constituem óbices: policiais, juízes, autoridades e agentes penitenciários. Inversão de Valores! Corrupção fantástica!

No torvelinho dessa balbúrdia – que inibe o político honesto, estressa autoridades e agentes probos – emergiu, no contexto brasileiro, empolgando a mídia, um fato relevante e paradoxal: Os Direitos Humanos. Estes atuam sempre, e ostensivamente, em prol dos delinquentes. Para eles, não existem vítimas: homens ou mulheres que são vilipendiados em seus bens ou assassinados brutalmente. Os delinquentes são heróis; os policiais, bandidos. Os juízes retos e corajosos, instrumentos da ordem repressiva. Só esses aspectos de estreiteza mental/moral já seriam um contrassenso. No entanto, a seiva paradoxal está na origem dos componentes dessa legião dos “Direitos dos Bandidos”: a maioria vem de escolas ideológicas. E pasmem! Escolas que cultuam os supressores das liberdades humanas, chacinadores históricos como Stalin e Mao Tse Tung.

Caso a nação, por suas forças vivas, edificadas em alicerces morais, não retome o comando – legislativo escoimando as normas de suas tolerâncias nocivas; corrupção erradicada à esteira da “lavajato”; justiça tendo Sérgio Moro por paradigma; governo imune à ganância da riqueza... – poderemos assistir, em breve porvir, cenas deprimentes como no México há pouco mais de dois anos: cerca de 43 jovens, estudantes inocentes, queimados vivos por políticos e traficantes.

Klinger Sobreira da Almeida – Cel. Ref., Escritor, Membro ALJGR/PMMG

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Saiba mais:

http://www.ajuris.org.br/2016/01/27/seguranca-publica-publicacoes-apontam-caos-no-sistema-prisional-como-justificativa-para-o-aumento-da-criminalidade/

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 24/01/2017
Reeditado em 30/09/2018
Código do texto: T5891940
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