SONETO SUPLICANTE

Amor, o meu plangor rasga o céu

Como lavradores no chão inviolado

Querendo arar o peito aqui calado

Com o teu olhar, e no teu amor, réu

Neste universo dum amor imolado

Escrevo sentimento neste cordel

Triunfante e tão cheio de tropel

Que faz o pensamento enevoado

Venha ver as emoções deste anel

De luz, quantidades e, de agrado

Num vento de virtude, nunca infiel

E entre muitos, o meu a ti destinado

É fulgor transparente, sem ser cruel

Apenas a sorte de amar e ser amado

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16'00", janeiro de 2016 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 21/01/2017
Reeditado em 29/10/2019
Código do texto: T5888957
Classificação de conteúdo: seguro