La Belle de Jour II
Sua elegante beleza, atrai, encanta,
É rapariga, ninfa, linda deusa,
Mais mortal que a Górgona, medusa,
Travestida figura sacrossanta.
Esposa diligente, mãe que canta,
Assim como, as vestais na clausura,
Mais tem seus impulsos de loucura,
Seus deslizes, volúpia, desencanta.
No lar é fina esposa, ágil senhora,
Na avenida bacante, messalina,
Que por ardor efêmeros implora.
Da conquistada presa masculina,
Nada deles precisa, se assenhora,
És fútil, és volúvel, a cretina.
09/11/2016