Soneto o sertão seco

Virou tremendo teiró

A sequidão do nordeste

Do centro urbano ao agreste

A miséria é uma só

É mesmo de causar dó

O quadro que se reveste

A seca, como uma peste

Transformando tudo em pó

É bem triste a sequidão

Arrebentando o sertão

Berço dos meus ancestrais

Tenho chorado bastante

Por ver a seca gritante

Devorando os animais

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 04/11/2016
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