Soneto o sertão seco
Virou tremendo teiró
A sequidão do nordeste
Do centro urbano ao agreste
A miséria é uma só
É mesmo de causar dó
O quadro que se reveste
A seca, como uma peste
Transformando tudo em pó
É bem triste a sequidão
Arrebentando o sertão
Berço dos meus ancestrais
Tenho chorado bastante
Por ver a seca gritante
Devorando os animais