ADORMECIDA EM CHAMAS - Poesia nº 60 do meu terceiro livro "Relevos"

Enquanto lá tivesse amortecida,

Com muitas esperanças de alegrias,

Livre deste veneno da partida,

Qual tu me enganou nas vãs fantasias,

Por delírios, fazendo-me de escrava,

Não morreria em vida sonhadora!

Eu, mais forte acordava e se inflamava,

Feito linda e sedenta vingadora!

Que tu não mais te abrases do meu fogo

Novamente, pois desse amor fingido

Que tanto me doeu na despedida,

Eu te devolvo sem ter nenhum jogo!

Mas mesmo que se mostre arrependido,

Pra você, minha chama é proibida!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 06/10/2016
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