ADORMECIDA EM CHAMAS - Poesia nº 60 do meu terceiro livro "Relevos"
Enquanto lá tivesse amortecida,
Com muitas esperanças de alegrias,
Livre deste veneno da partida,
Qual tu me enganou nas vãs fantasias,
Por delírios, fazendo-me de escrava,
Não morreria em vida sonhadora!
Eu, mais forte acordava e se inflamava,
Feito linda e sedenta vingadora!
Que tu não mais te abrases do meu fogo
Novamente, pois desse amor fingido
Que tanto me doeu na despedida,
Eu te devolvo sem ter nenhum jogo!
Mas mesmo que se mostre arrependido,
Pra você, minha chama é proibida!
Eduardo Eugênio Batista
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