Ciclos
Edir Pina de Barros
As horas passam rápidas, austeras,
e tudo levam, sem qualquer piedade,
desrespeitando a dor que nos invade
se acaso vão, com elas, as quimeras.
Ninguém espera – tu jamais esperas –
que o tempo perca um dia a majestade,
que a vida nunca finde, ou se degrade
o encanto e a luz, das breves primaveras.
As horas passam céleres e a gente
percebe o seu passar e, de repente,
nos resta pouco, além da poesia
da Vida, que na morte se renova,
igual semente, que esgarçando a cova,
o encanto do viver em si recria.
Brasília, 04 de Outubro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 32
Edir Pina de Barros
As horas passam rápidas, austeras,
e tudo levam, sem qualquer piedade,
desrespeitando a dor que nos invade
se acaso vão, com elas, as quimeras.
Ninguém espera – tu jamais esperas –
que o tempo perca um dia a majestade,
que a vida nunca finde, ou se degrade
o encanto e a luz, das breves primaveras.
As horas passam céleres e a gente
percebe o seu passar e, de repente,
nos resta pouco, além da poesia
da Vida, que na morte se renova,
igual semente, que esgarçando a cova,
o encanto do viver em si recria.
Brasília, 04 de Outubro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 32