EM SILÊNCIO O RIO MORRE

E

No silencio do ontem vem à dura realidade
Lembranças encontradas perdidas no tempo
Junto com elas utopia e a imensa saudade
Dias de gloria... Vitórias e doces momentos

Olhando pelo retrovisor espelhando o passado
Vejo um regato que um dia foi apto e caudaloso
Navegável ricamente envaidecido e abastado
Atualmente agonizas morrendo silencioso


Um espectro de caudal sem vida... Lamacenta
Daqui a pouco nem lágrimas terás para clamar
Desviaram-no do seu curso para irrigar a plantação

Que se dane o ser humano aves répteis vacas e boi
Sobre  a ponte debrussado  em seu guarda mão
Recordo quão rico você foi... Meu querido rio picão!

 
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 30/09/2016
Reeditado em 30/09/2016
Código do texto: T5777240
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