MORTE VIVA DO MEU ADEUS - Poesia nº 58 do meu terceiro livro "Relevos"
Oh, desgosto profundo que me viu
No imenso abandonar das vivas cores!
Deixo a alma desistir dos meus amores,
Agora, sem ser mais de quem me ouviu...
Oh! Eu que choro por meu desencanto,
Nada mais há em mim por palpitar...,
Com fúrias, me faço ressuscitar!
Se incapaz de amar mais, eu me agiganto!
Ó, Deus! Você matou a eles também,
Num sinistro dia meu, quando se morre.
E eu, hoje, do teu mundo sou refém,
Pois em tudo, a você, que se recorre.
Mas eu te provei que sou outro alguém.
Não me culpes se a morte me socorre!
Eduardo Eugênio Batista
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