“APLAUSOS”
Quando o órgão toca na catedral,
As notas não há como contê-las,
O som sobe até as estrelas
Numa suave melodia angelical.
Com as tuas aptidões feminis
O meu corpo todo se embevece
E de prazer como numa prece
Tu dizes amém... E sorris.
Assim, em nosso derradeiro lance,
Aplausos para nossa performance.
Silêncio. O nosso show termina...
Abrasados... Nossa languidez cessa,
Se afina o órgão, o show recomeça,
Apaga-se a luz, se abre a cortina.