Destino igual
Edir Pina de Barros
Oh! Lua! Como tu ,sozinha andejo,
pisando nuvens densas de saudade,
perdida nos porões da imensidade
da força da paixão e do desejo.
Sou livre, mas não tenho liberdade,
(sou presa de um amor que é tão sobejo)
por isso, em ti me espelho e em ti me vejo,
mas não me escutas, mesmo que eu te brade.
E como tu - no espaço teu sidéreo,
envolta em tantos véus de algum mistério –
prossigo a caminhar, sem ter caminho.
As duas – eu e tu - cumprindo o rito
de assim andar, tão só, pelo infinito
e nunca ter amor, conforto, ninho.
Brasília, 10 de Setembro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 62
Edir Pina de Barros
Oh! Lua! Como tu ,sozinha andejo,
pisando nuvens densas de saudade,
perdida nos porões da imensidade
da força da paixão e do desejo.
Sou livre, mas não tenho liberdade,
(sou presa de um amor que é tão sobejo)
por isso, em ti me espelho e em ti me vejo,
mas não me escutas, mesmo que eu te brade.
E como tu - no espaço teu sidéreo,
envolta em tantos véus de algum mistério –
prossigo a caminhar, sem ter caminho.
As duas – eu e tu - cumprindo o rito
de assim andar, tão só, pelo infinito
e nunca ter amor, conforto, ninho.
Brasília, 10 de Setembro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 62