Sobre a solidão
Edir Pina de Barros
Se a solidão bater à tua porta,
recebe-a, sempre, não reclames nunca,
embora tenha a garra fina e adunca,
que os ermos d’alma esgarça ou mesmo corta.
E, se a tristeza, em teu caminho junca,
e deixa-te cansada, quase morta,
é bom que saibas que ela não se importa
com teu penar, que o teu sorriso trunca.
Embora, sim, pareça fria e rude,
melhor senti-la, entregue à plenitude
da paz, que traz em si, que nos inunda.
E, se chegar ao fim – quem sabe, um dia -
então compreenderás que é uma utopia,
de todas a maior e a mais profunda.
Brasília, 09 de Setembro de 2016.
Escrito e publicado no dia 09/09/2016 no Facebook
Lira insana, página 19 - 2016
Edir Pina de Barros
Se a solidão bater à tua porta,
recebe-a, sempre, não reclames nunca,
embora tenha a garra fina e adunca,
que os ermos d’alma esgarça ou mesmo corta.
E, se a tristeza, em teu caminho junca,
e deixa-te cansada, quase morta,
é bom que saibas que ela não se importa
com teu penar, que o teu sorriso trunca.
Embora, sim, pareça fria e rude,
melhor senti-la, entregue à plenitude
da paz, que traz em si, que nos inunda.
E, se chegar ao fim – quem sabe, um dia -
então compreenderás que é uma utopia,
de todas a maior e a mais profunda.
Brasília, 09 de Setembro de 2016.
Escrito e publicado no dia 09/09/2016 no Facebook
Lira insana, página 19 - 2016