SONETO DE ÓDIO TOTAL

Não dizeis ainda que estais livres de mim

Pois se pensais estar livres de tudo

E se cogitais que minha trama eu não mudo

Não sabeis ainda que espero vosso fim.

Por vossa porfia e por vossa covardia

Por trazer a mim o caos e o inferno

Doastes a mim pura fúria e tirania

E vos amaldiçoei com este eterno:

Um pavor latente quando amar alguém

Fiz nascer em vós propositalmente

Vivereis sozinhos, sem mim, sem ninguém

Não tendes lugar no mundo da sorte

Estais condenados a serem descontentes

Que não vos apare nem mesmo a morte.

A RITA
Enviado por A RITA em 06/09/2016
Reeditado em 06/09/2016
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