Devaneios
Edir Pina de Barros
Como é doce sonhar! E, em outra esfera,
encontrar, nos seus véus, a luz que emana
da amizade sincera, a mais humana,
que na vida concreta, a gente espera.
E sonhando, viver a primavera
dos amores, cantados por Quintana,
que nos trazem a paz, que nos irmana
e na vida, de tantos, reverbera.
E no etéreo andejar, sem rumo certo,
encontrar um oásis no deserto,
onde viça uma orquídea, em fonte pura.
Doloroso acordar à luz do sonho,
e cantar, nos poemas que componho,
a carência do amor, que se procura.
Brasília, 05 de Setembro de 2.016.
Edir Pina de Barros
Como é doce sonhar! E, em outra esfera,
encontrar, nos seus véus, a luz que emana
da amizade sincera, a mais humana,
que na vida concreta, a gente espera.
E sonhando, viver a primavera
dos amores, cantados por Quintana,
que nos trazem a paz, que nos irmana
e na vida, de tantos, reverbera.
E no etéreo andejar, sem rumo certo,
encontrar um oásis no deserto,
onde viça uma orquídea, em fonte pura.
Doloroso acordar à luz do sonho,
e cantar, nos poemas que componho,
a carência do amor, que se procura.
Brasília, 05 de Setembro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 65