SARAU NA TERRA DO NEGO

Entre pérolas tão brilhantes

Palidamente me achego

Mas que depressa me apego

A bandeira flamejante

Que tremula cintilante

Sobre um hastear mastral

Ecoa a voz maestral

Da poética dominante

Reflete o brilho ofuscante

A cátedra faz o emprego

Da romântica do soneto

Flui poesia brilhante

Derramando flamejante

Larva em poema seleto

Sarau implanta um decreto

Na Terra do Nego avante.

Thiago Alves – 04/09/2016.

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 04/09/2016
Reeditado em 18/07/2017
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