Brumas
Edir Pina de Barros
Os dias meus, me escapam pelos dedos,
nas brumas de um presente, não sonhado,
perdido, em meio às sombras do passado
de amores, que me foram, sempre tredos.
Pisando arestas finas dos rochedos,
prossigo a me buscar, mas o meu brado
por fortes ventos, sempre, é sufocado,
e assim eu vivo, sem momentos ledos.
O tempo passa e voa – é passarinho –
mas, da alegria, eu nunca me avizinho
e sempre a minha vida, em si, se abruma.
O tempo vai passando – é tão sobejo –
mas, no futuro, só passado vejo
e andejo, sem chegar a parte alguma.
Edir Pina de Barros
Os dias meus, me escapam pelos dedos,
nas brumas de um presente, não sonhado,
perdido, em meio às sombras do passado
de amores, que me foram, sempre tredos.
Pisando arestas finas dos rochedos,
prossigo a me buscar, mas o meu brado
por fortes ventos, sempre, é sufocado,
e assim eu vivo, sem momentos ledos.
O tempo passa e voa – é passarinho –
mas, da alegria, eu nunca me avizinho
e sempre a minha vida, em si, se abruma.
O tempo vai passando – é tão sobejo –
mas, no futuro, só passado vejo
e andejo, sem chegar a parte alguma.
Escrito e publicado no Facebbok no dia 28 de agosto de 2016.
Caixa de Pandora, pg. 69
Caixa de Pandora, pg. 69