SONETO À MINHA VÓ MATERNA

De minha vó Celí, quero falar

Com carinho, respeito e simpatia

Esta vó que me deu tanta alegria

E que me fez depois, também chorar

Eu vi de perto o rosto singular

Desta velhinha humilde que dizia

Pois meu neto será também um dia

Um artista do verso popular

Minha vovó, comigo foi discreta

Profetizou que eu iria ser poeta

E deu certo a rústica profecia

Bem mais tarde senti no coração

A química da minha vocação

E o talento da minha poesia

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 01/08/2016
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