SONETO À MINHA VÓ MATERNA
De minha vó Celí, quero falar
Com carinho, respeito e simpatia
Esta vó que me deu tanta alegria
E que me fez depois, também chorar
Eu vi de perto o rosto singular
Desta velhinha humilde que dizia
Pois meu neto será também um dia
Um artista do verso popular
Minha vovó, comigo foi discreta
Profetizou que eu iria ser poeta
E deu certo a rústica profecia
Bem mais tarde senti no coração
A química da minha vocação
E o talento da minha poesia
Autor: Antônio Agostinho